segunda-feira, 7 de junho de 2010

Vêm aí as supermemórias


Joerg Heber, da New Scientist

Segunda-feira, 31 de maio de 2010 - 11h04

SÃO PAULO - Cinco maneiras de revolucionar o armazenamento no computador.

Pouco tempo atrás, a ideia de que você poderia armazenar sua coleção de músicas inteira num único dispositivo de mão teria sido recebida com incredulidade. O mesmo valeria para fazer o backup de todos os arquivos essenciais do seu computador usando um memory stick em formato de chaveiro ou armazenar milhares de fotos de alta resolução numa câmera que cabe no bolso. Que diferença faz uma década. O impossível se tornou viável, graças à ascensão relâmpago de uma tecnologia de memória com o elegante nome de “flash”. Mas onde está a tecnologia capaz de armazenar nossa coleção pessoal de filmes em alta definição num único chip? Ou todos os livros que você possa querer ler ou citar na vida? A memória flash não pode fazer isso. Em laboratórios de todo o mundo, porém, está se desenvolvendo um impressionante conjunto de tecnologias que podem tornar estes sonhos reais. Hoje, a menor área capaz de armazenar um bit de informação é de cerca de 40 nanômetros, em dispositivos flash comerciais. Os primeiros chips de memória flash com capacidade de armazenar 64 gigabytes de informação começaram a ser vendidos apenas alguns meses atrás. No entanto, para armazenar terabytes de dados num único chip, é necessária uma concepção ainda mais enxuta que a já admiravelmente simples arquitetura flash (ver o quadro Flash, a memória). O mecanismo de leitura e escrita da memória também teria de ser confiável e, acima de tudo, rápido, levando apenas nanossegundos. E a memória teria de ser estável: uma vez gravada, não poderia se degradar por pelo menos uma década. Esta é uma bela lista de requisitos. Seja lá qual for a tecnologia capaz de atendê-la, não será a memória flash, mas será algo extremamente impressionante. Não vai ser fácil fazê-la vingar, já que a memória flash está bem estabelecida, mas com o mercado de chip de memória valendo algo entre 20 bilhões e 30 bilhões de dólares, podemos apostar que não vai demorar muito para que algumas das novas tecnologias dessa área estejam em nossos bolsos. Mas antes disso, os entusiastas da “supermemória” têm alguns obstáculos a vencer.

Fonte: Info Online


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